terça-feira, 1 de novembro de 2011

Grandes Pensamentos de:Kurt Cobain

Kurt Cobain era o vocalista, guitarrista e compositor do Nirvana, uma das mais importantes bandas de rock de todos os tempos, criada em 1987, na cidade de Aberdeen, no estado de Washington (EUA), e estabelecida como o grande ícone do movimento grunge de Seattle. Tornou-se o símbolo mais agudo da geração dos anos 90. O ‘power trio’ era formado ainda pelo baterista Dave Grohl (atual frontman, guitarra e voz dos Foo Fighters) e pelo baixista Krist Novoselic. Todo o vigor do som desses caras está condensado em apenas três álbuns de estúdio (fora o MTV Unplugged, coletâneas, lados b e quetais que foram garimpados, espremidos e cavados de tudo quanto é lugar para render material e converter-se em montes de dinheiro): Bleach(1989), Nevermind (1991) e In Utero (1993). Kurt sofria de um longo histórico de depressão que vinha da infância. Tinha sérios problemas com drogas e era viciado em heroína, cocaína, opiáceos e o que mais aparecesse na sua frente. Sempre foi uma figura melancólica e irônica, frágil e cínica, características patentes em suas músicas, entrevistas e declarações. Suicidou-se no dia cinco de abril de 1994, na casa onde morava, com um tiro de espingarda na garganta. Seu corpo só foi encontrado três dias depois, junto com uma carta de despedida endereçada a Boddah, seu amigo imaginário de infância. Os exames post mortem indicaram a presença de grande quantidade de heroína e de traços de Valium em seu corpo. Faz parte do seleto e sinistro grupo de ídolos do rock mortos aos 27 anos, junto com Jimi Hendrix, Jim Morrison, Janis Joplin e Brian Jones, entre outros.
Há quem acredite que Kurt Cobain foi assassinado a mando de sua mulher, Courtney Love. Essa hipótese encontra tantos pontos de apoio que se chegou a produzir um documentário chamado Kurt & Courtney, dirigido por Nick Broomfield, em 1998, sobre o assunto (assisti ao filme no Festival do Rio de 2000 e devo dizer que é bem convincente).
O diretor Gus Van Sant realizou um longa metragem – Last days (2005) – sobre os últimos dias de vida do artista. Por empecilhos legais, de direitos autorais, impostos pela viúva, nenhuma música do Nirvana pode ser tocada na película e todos os personagens receberam nomes fictícios. Kurt, interpretado por Michael Pitt, foi chamado de Blake. Vamos às frases:

"Nirvana significa estar livre da dor, do sofrimento e do mundo externo, e isso é muito próximo da minha definição de punk rock."
"Um amigo não é nada mais do que um inimigo conhecido."
"Antes de mim, muitos irão morrer comigo. E eles merecem. Vejo vocês no inferno."
"Não espere que eu chore por todos os motivos pelos quais você teve de morrer."
"Drogas são uma perda de tempo. Elas destroem sua memória, seu respeito próprio e tudo o que se relaciona com sua autoestima."
"Comprei uma arma e, em seu lugar, escolhi as drogas."
"Tive uma ótima infância até os nove anos de idade. Depois, um clássico caso de divórcio realmente me afetou."
"Gosto de ser preconceituoso com pessoas preconceituosas."
“Serei um músico superstar, me matarei e sumirei no auge da glória, assim como Jimi Hendrix”
"Realmente, não tive uma vida animada. Há muitas coisas que eu queria ter feito em vez de ter ficado sentado reclamando da chatice da vida."
"Comecei a me sentir muito orgulhoso por ser gay, mesmo não sendo."
"Eu costumava tentar explodir minha cabeça segurando a respiração. Achava que se explodisse minha cabeça eles (mãe e pai) se sentiriam culpados."
"Estava procurando algo bem mais pesado, ainda que ao mesmo tempo melódico. Algo diferente do heavy metal, uma atitude diferente."
"Prefiro ser odiado por ser quem sou a ser amado por ser quem não sou."
"Não tenho medo de morrer. A paz total depois da morte, tornar-me outro é a minha maior esperança."
“Se por acaso você precisar de algo, por favor, não hesite em pedir para outra pessoa antes."
"Sempre tive problemas com os homens comuns. Eles sempre foram uma ameaça pra mim."
"Se o rock’n'roll é ilegal, podem me jogar na cadeia."
"Só porque você é paranoico não quer dizer que não haja ninguém o perseguindo."
“Nunca conheci um homem sábio, se conheci era uma mulher!”
"A apatia da minha geração é um desgosto pra mim. A minha própria apatia é nojenta, por eu ser passivo e nem sempre me colocar contra o racismo, o sexismo e todos os outros ‘ismos’ que a contracultura já denunciou há anos."
"Punk é a liberdade musical. É dizer, fazer e tocar o que você quiser."
"A música vem primeiro, a letra vem depois."
"A tarefa da juventude é desafiar a corrupção."
"O pior crime é fingir."
“Vandalismo: belo como uma pedra na cara de um policial.”
"Querer ser outra pessoa é um desperdício da pessoa que você é."
(Sobre o Nirvana) "Somos tão famosos que não conseguimos nem escapar de nós mesmos."

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